segunda-feira, 3 de agosto de 2015

O Lado Bom da Vida (Matthew Quick)

Olá pessoas, tudo bem? Desculpem-me pela ausência aqui no blog, e como já expliquei tudo o que houve lá na página, não vou repetir aqui, certo? Bem, sem mais demora, vamos ao post de hoje! Nada melhor que voltar ao blog com uma resenha fresquinha. O escolhido da vez foi O Lado Bom da Vida de Matthew Quick.


Algumas pessoas me indicaram esse livro e disseram que gostaram bastante. Mas estou criando uma teoria de que quanto mais uma pessoa fala que o livro é bom, maiores são suas expectativas e, consequentemente, as chances de se decepcionar com o livro aumentam drasticamente. Entendam como preferirem...

Pat Peoples, um ex-professor na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele "lugar ruim", Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um "tempo separados".
Tentando recompor o quebra-cabeça de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com o pai se recusando a falar com ele, a esposa negando-se a aceitar revê-lo e os amigos evitando comentar o que aconteceu antes de sua internação, Pat, agora viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida.
Uma história comovente e encantadora, de um homem que não desiste da felicidade, do amor e de ter esperança.


O livro é horrível? Não.
O livro tem algumas partes divertidas e outras, nem tanto assim. O que muitos definem, nesse livro, como um amor verdadeiro, uma esperança que nunca acaba, ou ainda "tentar enxergar o lado bom da vida", na maior parte do livro me passou algo mais para uma obsessão do que qualquer outra coisa.
O fato de Pat amar Nikki e não se lembrar de nada que aconteceu antes de seu internamento, faz com que ele busque se reconciliar com ela a todo custo, sem medir consequências. Sei que seu estado psicológico não ajuda nessa situação, mas, ao decorrer do livro, simplesmente torci para que as coisas não dessem certo, ou melhor, que não fossem como ele queria (me matem, mas ok). 
É uma característica admirável tentar ver o lado bom da vida apesar de tudo apontar para que dê errado, mas em alguns momentos, simplesmente não dá para fazer isso, não dá para fingir que a vida é um conto de fadas, ou no caso, um filme onde o final é feliz. 


Sei que nesse momento, muitos estão me vendo como a pessoa mais fria do mundo (com um coração peludo de brinde, HAHAH).
Quando estava quase no fim do livro, comecei a pensar nos possíveis finais para a história... E cheguei à conclusão de que se o final fosse qualquer um dos imaginados, eu não gostaria do livro. O final foi diferente do que pensei e foi, também, melhor do que qualquer um que imaginei. Mas ainda assim, não foi o melhor livro que li, e está um pouco longe disso.

Espero que entendam meu ponto de vista, e se você gosta desse livro, não fique ofendido com os meus comentários, você também tem o direito de não gostar do meu livro favorito!


2 comentários:

  1. Oi Fernanda!

    Sou muito de evitar criar expectativa com livros, pois parece que quanto mais você espera, mais ele te decepciona, e eu mega te entendo! Sou bem relutante em ler o livro, porque já achei que a personagem, pelo filme, era exagerada demais. E isso me dá medo sabe...

    Mas é isso ai, você não é obrigada a gostar de tudo! E agora vou pensar mais ainda sobre le-lo ou não! :)

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