segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Do que eu falo quando eu falo de corrida (Haruki Murakami)

Olá pessoas! Hoje é dia de resenha e o escolhido da vez foi Do que eu falo quando eu falo de corrida, de Haruki Murakami. No geral, o livro tem alguns trechos bem maçantes e repetitivos, mas ainda assim, consegue despertar certo interesse em quem lê. 


Este é um livro diferente de Murakami. Nele, o escritor fala sobre sua experiência como corredor de longas distâncias - com os treinos duros, a força de vontade, a tentativa de superar as próprias marcas - e como a atividade física influencia sua vida e sua obra.
Ao se debruçar em sua experiência como corredor, Murakami nos mostra um rico panorama de sua trajetória: o momento-chave em que ele decidiu se tornar escritor, seus grandes triunfos e desapontamentos, sua paixão por LPs, sua relação com os leitores e o incansável ritual que ele estabeleceu para escrever e correr.
Com um texto ágil, que o consagrou como um dos mais vibrantes autores da atualidade, Murakami vai ainda mais longe: para ele, a corrida e a escrita se cruzam em diversos aspectos. Tanto o maratonista como o romancista têm de desenvolver concentração e perseverança para seguir em frente, e os resultados só aparecem com o trabalho duro. Um pouco como a própria vida.


Não vou dizer que amei o livro, pois isso não seria verdade. Entretanto, pude aproveitar muita coisa dele. Como eu disse no início, alguns trechos são bem maçantes e repetitivos, mas acredito que são necessários para que o leitor compreenda quão incansável e quão persistente é Murakami.
Uma das coisas que achei mais interessante foi o fato dele criar uma ponte que liga o corredor ao romancista. De início, parece não fazer muito sentido, mas ele consegue estabelecer uma relação entre essas duas atividades (e não só entre elas, mas acredito que para qualquer aspecto da vida).
Qualquer coisa que você queira não vai cair do céu, você deve QUERER e FAZER, não adianta ficar esperando, ou então, desistir na primeira derrota. Mas acho que um pensamento incrível que pode-se tirar desse livro é: Não estabeleça metas pensando nos outros, estabeleça metas pensando em você, no que você é capaz e no que quer melhorar.


"Pelo menos ele nunca caminhou"

Até a próxima!


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