domingo, 22 de março de 2015

O futuro da humanidade (Augusto Cury)

Olá pessoas, tudo bem? Hoje é dia de mais uma resenha para vocês! O livro de hoje é O Futuro da Humanidade, de Augusto Cury. Já faz um tempo que eu queria ler algo de Augusto Cury, e nesse primeiro livro que li já me encantei.


Cheios de expectativa e tensão, os calouros da faculdade de medicina ficam chocados ao encontrar, em sua primeira aula de anatomia, a triste cena de corpos sem identificação, estendidos sobre o mármore branco. Marco Polo, um brilhante e audacioso aspirante a psiquiatra, não consegue aceitar a frieza com que os professores se referem aos corpos, dizendo que suas identidades não importam.
À procura de informações sobre esses personagens aparentemente sem passado, Marco Polo se depara com um mundo de sonhos frustrados, futuros desfeitos e esperanças perdidas. Quem o guia nessa jornada é o excêntrico Falcão, um mendigo que conhece a fundo a mente humana. Apesar da difícil situação em que vive, Falcão recupera a sua alegria inata ao conviver com o jovem sonhador.
Estimulado pelo novo amigo, o recém-formado Marco Polo lança-se numa arriscada batalha contra professores e médicos de renome internacional para tentar mudar a abordagem clássica da psiquiatria.
Marco Polo representa o que grande parte das pessoas gostariam de ser. Um personagem corajoso, dotado de uma imensa paixão pela vida e pelas pessoas, que faz reacender e nós a vontade de mudar, de renascer, de recuperar os sentimentos de humanidade e solidariedade tão esquecidos nos dias de hoje.


Confesso que não esperava aprender tanto com um único livro. Em cada capítulo, uma nova história, uma nova vida e novos desafios. É incrível como a vida de Marco Polo nos faz refletir sobre nossa própria vida, se é que estamos mesmo vivendo, ou apenas respirando. Esse livro me fez pensar muito a respeito do que estou fazendo para mudar a minha vida e a vida das pessoas ao meu redor, me fez perceber que o fato de não fazer nada também é estar fazendo alguma coisa, ou seja, não interagir com alguém também causa impacto para esse alguém.


O livro também é capaz de nos fazer perceber como nos tornamos pessoas frias com relação aos acontecimentos do mundo. Inúmeras tragédias noticiadas todos os dias nos jornais e nós não temos reação à elas. Em um minuto o repórter noticia uma tragédia, mas no minuto seguinte abre um sorriso para falar sobre determinada celebridade. Somos uma sociedade doente. Minha mente me questiona se algum dia conseguiremos mudar. Adorei o livro, me fez refletir sobre minha própria vida. Recomendo.


2 comentários:

  1. O Augusto Cury escreve muuuuito bem! Li só um livro dele, mas por ele já deu pra ter uma noção do formato dos outros livros. Como você disse, ao ler um livro dele eu nunca imaginaria que aprenderia tanto. ;aposto que esse deve ser muito bom também.

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    1. Acho que esse livro muda nossa concepção sobre o que é viver de verdade ou se esconder da vida... Adorei!

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